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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Elisa Freixo faz concerto especial no Lar de Idosos Luisa Griese

A renomada organista Elisa Freixo fez um concerto especial para os amigos do Lar de Idosos Luisa Griese em Belo Horizonte. A artista tem um carinho especial pela casa que atendeu sua mãe por muitos anos. A visita alegrou os idosos moradores do Lar que apreciaram sua apresentação ao piano da Instituição.


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Festival Internacional Artes Vertentes traz atrações de 15 países a Tiradentes-MG

Música, literatura, artes visuais, cinema, dança e teatro de diversas partes do mundo vão movimentar a histórica Tiradentes, em Minas Gerais, entre os dias 12 e 21 de setembro. É a terceira edição do Festival Internacional de Artes de Tiradentes: Artes Vertentes, que reúne 45 atrações de 15 países entre artistas eruditos e populares, em uma extensa programação de concertos, saraus literários, exposições, sessões de cinema e espetáculos de teatro e dança. A proposta é promover o diálogo entre as diversas formas de expressões artísticas, com envolvimento da população local.

A programação traz nomes já consagrados internacionalmente, que se apresentarão pela primeira vez no país, como o cineasta Algimantas Pujpa, da Lituânia; o artista visual Matej Andraz Vogrincic, da Eslovênia e o compositor palestino Samir Odeh-Tamimi, dentre outros. Entre os artistas nacionais, está confirmada a presença do poeta Leonardo Fróes, do percussionista Fernando Rocha e da soprano Eliane Coelho. Segundo o diretor artístico do Festival, o pianista Luiz Gustavo Carvalho, a proposta é manter um intercâmbio de alto nível entre o rico patrimônio artístico e cultural de Minas Gerais e o de outros lugares, permitindo encontros, reencontros e descobertas do público por meio da arte. “Pretendemos, com este conceito inovador, criar um espaço para novas ideias, atuando como uma plataforma de comunicação entre artistas vindos de diferentes culturas, respeitando suas singularidades, antagonismos e, principalmente, o desejo de dialogar”, aponta.

As atividades acontecerão em lugares de relevância histórica e de importância no patrimônio arquitetônico da cidade, como a Matriz de Santo Antônio, as igrejas do Rosário dos Pretos, o Museu Padre Toledo, o Centro Cultural Yves Alves, o Chafariz São José de Botas, o Largo das Forras e o Largo do Ó. Os espaços têm acessibilidade para deficientes e grande parte da programação tem o acesso gratuito.

Nesta edição, o festival contará com o apoio da campanha de crouwdfunding de financiamento coletivo, por meio do site Cartarse (www.catarse.me/pt/artesvertentes2014). “A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira colaborativa, a viabilizar o evento. O público ou empresas que apoiam recebem recompensas em diversos níveis, como ingressos para as apresentações até a logomarca estampada no material de divulgação”, destaca Maria Vragova, diretora executiva do Festival.

Música de qualidade
O compositor palestino Samir Odeh-Tamimi é um dos destaques da programação, como compositor em residência do Festival. Sete composições dele serão executadas por alguns dos mais reconhecidos cameristas da atualidade: o violoncelista Julian Arp (Alemanha), o percussionista Fernando Rocha (Brasil), o violinista Daniel Rowland (Reino Unido/Holanda), a cantora Julia Mihály (Alemanha) e a violista Tomoko Akasaka (Japão). Também será apresentada a estreia mundial de uma nova obra do compositor, encomendada pelo festival e escrita para piano, violino, violoncelo, clarineta e trombone.

O festival homenageia ainda o compositor Richard Strauss pelos 150 anos do seu nascimento, reunindo alguns dos mais conceituados cameristas internacionais em torno de obras de câmara do compositor alemão e de canções, que serão interpretadas pela soprano Eliane Coelho. A programação também leva a Tiradentes a pianista cazaque Oxana Shevchenko, uma das mais proeminentes pianistas da sua geração. Ao lado de obras do compositor Samir Odeh-Tamimi, o repertório do festival inclui composições de Schumann, Ravel, Tchaikovsky e Villa-Lobos. No dia 21 de setembro, será realizado um concerto em Inhotim, dedicado à música contemporânea e com obras de Samir Odeh-Tamimi e do compositor mineiro Sérgio Rodrigo.

Artes Visuais fazem reflexão sobre a temporalidade
As cinco exposições de artes visuais apresentadas pelo Festival Artes Vertentes fazem uma reflexão sobre a temporalidade. Unidas pela frase “Quando antes for depois”, que guia a curadoria do festival neste ano, a programação de artes visuais do festival apresenta exposições e intervenções urbanas em diversas linguagens: fotografia, escultura e intervenções urbanas. Entre os nomes confirmados, destaca-se o artista visual capixaba Hilal Sami Hilal, com uma exposição individual no Centro Cultural Yves Alves. O festival traz ainda o renomado fotógrafo finlândes Janne Lehtinen e o artista visual esloveno Matej Andraz Vogrincic, que apresenta uma reflexão visual sobre a importância da história e do tempo em Tiradentes.

Outro destaque da programação são as intervenções urbanas realizadas pelo coletivo NAT-EAV (Núcleo de Arte e Tecnologia da Escola de Artes Visuais do Parque Lage) em diálogo com o universo do compositor, escritor e filósofo John Cage.

Diálogo entre as Artes Cênicas
Em uma iniciativa multidisciplinar, o Festival reúne uma seleção de espetáculos envolvendo dança, teatro, música, literatura e artes. O destaque internacional é a parceria entre o bailarino e coreógrafo francês Vincent Colomés que, a convite do Festival, criará um espetáculo de dança contemporânea em colaboração com Julian Arp, destacado violoncelista alemão.

A programação traz ainda o coreógrafo Rodrigo Pederneiras, conhecido pelo trabalho desenvolvido no Grupo Corpo, em parceria com a bailarina Jacqueline Gimenes; o espetáculo “Hysteria”, do Grupo XIX de Teatro, indicado pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) como Revelação Teatral e também ao Prêmio Shell de Teatro, e ainda, “Exílio do Olhar”, que Lara Dau Vieira trabalha um diálogo poético entre o olhar exilado da performer e o exílio político do poeta chileno Pablo Neruda.

Grandes nomes da literatura internacional
Na programação literária o Festival traz ao Brasil pela primeira vez uma das mais respeitadas escritoras experimentais dos Estados Unidos, Harryette Mullen, para atuações ao lado do poeta brasileiro Leonardo Fróes.  Segundo Maria Vragova, diretora executiva do Festival, o propósito é abrir a cena literária nacional para novas experiências de escrita, tanto de brasileiros como de estrangeiros. “Fugindo ao óbvio e ao que já encontra grande espaço na imprensa, o festival tem trazido ao Brasil autores amplamente respeitados no exterior, mas ainda sem tradução no país”, destaca. Os autores realizarão leituras e performances, sempre em diálogo com outras linguagens artísticas presentes na programação do Festival Artes Vertentes, tais como a música, a dança e as artes visuais.

O evento contará ainda com o prosador e poeta ucraniano Andriy Lyubka – estrela da cena literária ucraniana, que fará leituras e discutirá a situação política do seu país natal; o catalão Eduard Escoffet; a portuguesa Matilde Campilho – sensação da cena poética em Lisboa desde a publicação de seu livro de estreia Jóquei, e a mexicana Paula Abramo. Dentre os brasileiros, destacam-se os poetas Ricardo Aleixo, Reuben da Cunha Rocha e Ricardo Domeneck.

Cinema em destaque
A programação do cinema traz ao Brasil, pela primeira vez, a obra do cineasta lituano Algimantas Puipa, considerado um dos principais nomes do cinema no leste europeu. O festival apresenta, pela primeira vez no Brasil “Colar de dentes de lobo”, de 1997 e “Uma mulher e seus quatro homens”, de 1979. Em parceria com a Lume Filmes, a programação conta ainda com “Oslo, 31 de agosto”, de Joachim Trier (Dinamarca) e  “Mãe e filha” de Petrus Cariry (Brasil).

Ações educativas
Durante este ano, crianças de Tiradentes estão tendo oportunidade de participar de oficinas em diversas linguagens artísticas. As oficinas acontecem mensalmente, em uma parceria firmada com o Museu da Liturgia de Tiradentes. Para Maria Vragova, o objetivo é explorar o universo artístico de uma maneira criativa e pedagógica. “Queremos contribuir para a integração do público infantil ao festival, bem como para a formação de público e isso somente torna-se possível através de uma ação educativa contínua no município e na região.”, destaca. Em uma parceria com a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), serão ainda oferecidos workshops com artistas participantes do festival para os alunos universitários da região.

Confira a programação:

Exposições
Quando antes for depois
Hilal Sami Hilal – Centro Cultural Yves Alves
Balázs Boröcz – Centro Cultural Yves Alves
Valim Branco Centro de Estudos
Janne Lehtinen: Espaço Artes Vertentes


Cinema
Dia 13 de setembro
– 20h - Auditório do Centro Cultural Yves Alves
Oslo, 31 de agosto; de Joachim Trier (Dinamarca)

Dia 16 de setembro
– 20h - Auditório do Centro Cultural Yves Alves
Mãe e filha; Petrus Cariry (Brasil)

Dia 18 de setembro
– 19h - Auditório do Centro Cultural Yves Alves
Colar de dentes de lobo; de Algimantas Puipa (Lituânia)

Dia 20 de setembro
– 18h - Auditório do Centro Cultural Yves Alves
Uma mulher e seus quatro homens; de Algimantas Puipa (Lituânia)


Artes Cênicas
Dia 12 de setembro
- 16h – Sobrado Ramalho
Hysteria, com o Grupo XIX

Dia 17 de setembro
- 20h – Auditório do Centro Cultural Yves Alves
Exílio do olhar, com Lara Dau Vieira

Dia 19 de setembro
- 20h – Auditório do Centro Cultural Yves Alves
D’après Bach, com Vincent Colomès

Dia 20 de setembro
- 16h – Auditório do Centro Cultural Yves Alves
6 instantes de solidão, com Jacqueline Gimenez


Música Clássica
Dia 12 de setembro
- 20h - Igreja do Rosário
Luiz Gustavo Carvalho, piano / Iura de Rezende, clarineta / Oxana Shevchenko, piano / Juliana Steinbach, piano.
Obras de Johannes Brahms e Robert Schumann

Dia 13 de setembro
- 12h - Igreja do Rosário
Maurício Freire, flauta / Elenis Guimarães, soprano / tba, violoncelo / Fernando Rocha, percussão / Oxana Shevchenko, piano / Juliana Steinbach, piano.
Obras de Samir Odeh-Tamimi, Toru Takemitsu, Claude Debussy, Heitor Villa-Lobos.
- 19h - Museu Padre Toledo
Luiz Gustavo Carvalho, voz / Oxana Shevchenko, voz / Eduardo Walter Leser, voz / tba, cello / Fernando Rocha, percussão / Juliana Steinbach, piano de brinquedo/voz.
Obras de John Cage e György Kurtág
Dia 14 de setembro
- 12h - Igreja do Rosário
Luiz Gustavo Carvalho, piano / Maurício Freire, flauta / Fernando Rocha, percussão / Juliana Steinbach, piano.
Obras de Franz Schubert, Samir Odeh-Tamimi e Robert Schumann

Dia 15 de setembro
- 17h - Igreja do Rosário
Oxana Shevchenko, piano.
Obras de Maurice Ravel e Igor Stravinsky

Dia 16 de setembro
- 17h - Igreja do Rosário
Luiz Gustavo Carvalho, piano / Daniel Rowland, violino / Juliana Steinbach, piano.
Obras de Richard Strauss e Claude Debussy

Dia 17 de setembro
- 17h - Igreja do Rosário
Julian Arp, violoncelo / Luiz Gustavo Carvalho, piano / Julia Mihály, soprano / Iura de Rezende, clarineta / Daniel Rowland, violino / Juliana Steinbach, piano.
Obras de Luciano Berio, Morton Feldman, Ulf Grahn, Sofia Gubaidulina, Bernard Rands, Samir Odeh-Tamimi, Olivier Messiaen

Dia 18 de setembro
- 12h - Igreja do Rosário
Julian Arp, violoncelo / Luiz Gustavo Carvalho, piano / Daniel Rowland, violino.
Obras de Maurice Ravel e Piotr I. Tchaikovsky
- 21h – Matriz Santo Antônio
Tomoko Akasaka, viola / Elisa Freixo, órgão / Elenis Guimarães, voz
Obras de Johann Sebastian Bach, Georg Friedrich Händel, Carlos Seixas, João de Souza Carvalho, José E. Lobo de Mesquita, György Ligeti, Domenico Scarlatti e  André da Silva Gomes

Dia 19 de setembro
- 12h - Igreja do Rosário
Julian Arp, violoncelo / Daniel Rowland, violino / Manuel Hofer, viola / Brian Fountain, contrabaixo / Juliana Steinbach, piano.
Obras de Franz Schubert
- 21h – Igreja do Rosário
Tomoko Akasaka, viola / Julian Arp, violoncelo / Luiz Gustavo Carvalho, piano / Eliane Coelho, soprano / Baptiste Rodrigues, violino / Manuel Hofer, violino / Elise Pittinger, violoncelo / Daniel Rowland, violino.
Obras de Richard Strauss e Johannes Brahms

Dia 20 de setembro
- 12h - Igreja do Rosário
Tomoko Akasaka, viola / Julian Arp, violoncelo / Luiz Gustavo Carvalho, piano / Anthony Flint, violino / Manuel Hofer, viola / Elise Pittinger, violoncelo / Daniel Rowland, violoncelo / contrabaixo.
Obras de Richard Strauss
- 21h - Igreja do Rosário
Julian Arp, violoncelo / Luiz Gustavo Carvalho, piano / Eliane Coelho, soprano / tba, violino / Elise Pittinger, violoncelo / Daniel Rowland, violino / Tomoko Akasaka, viola.
Obras de Samir Odeh-Tamimi, Dmitri Shostakovitch e César Franck

Dia 21 de setembro
- 16h – INHOTIM
Julian Arp, violoncelo / Luiz Gustavo Carvalho, piano / tba, violino / Manuel Hofer, viola / Matthias Jann, trombone / Julia Mihály, soprano / Elise Pittinger, violoncelo / Iura de Rezende, clarineta / Fernando Rocha, percussão / Juliana Steinbach, piano.
Obras de Samir Odeh-Tamimi e Sérgio Rodrigo

O Festival Artes Vertentes é uma realização da Ars Et Vita. Em breve, a programação completa estará disponível no site www.artesvertentes.com ou no facebook.com/festivalartesvertentes

Últimas semanas para ver parte do acervo do Instituto Moreira Salles em Ouro Preto

Mostra traz registros fotográficos de Marc Ferrez com a dinâmica da escravidão no Brasil

A Galeria Fiemg, em Ouro Preto, recebe até o dia 1º de setembro, a exposição Emancipação, inclusão e exclusão. Desafios do Passado e do Presente – fotografias do acervo do Instituto Moreira Salles, com fotografias de Marc Ferrez. A exposição tem curadoria de Lilia Schwarcz, Maria Helena Machado e Sergio

A mostra é composta por imagens fotográficas de negros livres ou escravos, no Brasil, ocupados com seus trabalhos, seja na área rural ou nas cidades. São carregadores, vendeiros, barbeiros, lavradores. As novas técnicas de fotografia e impressão possibilitaram a ampliação das imagens originais e a descoberta de gestos, olhares e ângulos que conferem mais singularidade aos indivíduos fotografados, sejam eles escravos, libertandos ou libertos. A exposição, ao trazer as imagens ampliadas, proporciona um novo olhar para a história de nosso País e a apreciação mais aproximada das técnicas fotográficas utilizadas no século XIX.
Marc Ferrez/ Coleção Gilberto Ferrez/ Acervo Instituto Moreira Salles | Escravos em terreiro de uma fazenda de café | Vale do Paraíba, c. 1882

História
A fotografia, nascida no século XIX, entrou no Brasil no final da década de 1860 e trouxe para o País vários fotógrafos estrangeiros, que mostraram nossas paisagens naturais e a vida urbana de forma idealizada. A fotografia de escravos e ex-escravos registrou amplamente o sistema de trabalho local e seus trabalhadores, revelando como eles estavam naturalizados entre nós. É como se os fotógrafos, em sua maior parte estrangeiros, buscassem, com as imagens, fazer eco às ideias que circulavam então a respeito da necessidade do Brasil superar a escravidão.

Marc Ferrez é um dos principais fotógrafos brasileiros do século XIX. Em 1875, ele percorreu o País em duas expedições como fotógrafo da Comissão Geológica e Geográfica do Império. Também fotografou a construção de estradas de ferro no Brasil e uma série de trabalhos urbanos. Recebeu vários prêmios por seus projetos fotográficos. Suas obras se equiparam à dos maiores nomes da fotografia em todo o mundo. É o mais significativo fotógrafo do período no acervo do Instituto Moreira Salles.

Emancipação, inclusão e exclusão – Desafios do Passado e do Presente – Fotografias do acervo do Instituto Moreira Sales
Visitação: até 01 de setembro de 2014
De segunda a domingo, das 9h às 19h
Na Galeria FIEMG (Praça Tiradentes, 04 – Centro • Ouro Preto/MG)
Informações: (31) 3551-3637
Entrada franca

Produção e realização
Instituto Moreira Salles
Fotógrafos em Ouro Preto
Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG em Ouro Preto

Curadoria
Sergio Burgi – Fotografia IMS
Lilia Moritz Schwarcz – Antropologia USP
Maria Helena P. T. Machado – História USP

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ofício da Música recebe Tabajara Belo, em Ouro Preto

O Museu de Artes e Ofícios (MAO) dá continuidade ao projeto “Ofício da Música”, em Ouro Preto, recebendo o violonista Tabajara Belo, com a participação do grupo de choro “Chora, Cecilia!”. O evento ocorre no dia 21 de agosto quinta-feira, às 19h30, no Hotel do Teatro (Rua Costa Sena, 307, Ouro Preto). A abertura do Ofício da Música será com o Coral Canto Crescente. O projeto tem patrocínio da Gerdau.

Dono de um estilo que abriga sólida formação erudita e grande fluência na música popular, Tabajara Belo é, atualmente, professor no Departamento de Música da Universidade Federal de Ouro Preto, onde foi idealizado “Chora, Cecilia!”. O grupo representa uma das facetas da diversidade e do bem-vindo processo de expansão de possibilidades estéticas vividos pelo curso de Música da instituição. Formado pelo professor Tabajara Belo (Bandolim e direção musical) e pelos alunos Júlia Pires (Violão), Matheus Ferro (7 Cordas) e Vivian Fernandes (Clarineta) com o objetivo de vivenciar a prática do choro brasileiro, o quarteto explora as dimensões da prática improvisatória, a fluidez rítmica e o apuramento de sonoridade e timbre típicos do gênero, privilegiando a experimentação e a criação coletiva como principais processos de trabalho.

Ouro Preto recebeu a primeira edição do “Ofício da Música”, em julho deste ano. Com o objetivo de promover encontros do público com músicos renomados, sempre com entrada gratuita, as atividades culturais são viabilizadas pelo Museu do Oratório e são uma extensão do projeto, que ocorre desde 2007, mensalmente, no Museu de Artes e Ofícios em Belo Horizonte, sob a curadoria de Poti Castro.

Tabajara Belo é violonista de destaque na cena musical de Minas. Atua em shows e gravações com Trio Amaranto, Marina Machado, Paula Santoro, Déa Trancoso, Marcus Viana, Vander Lee, Paulo Bellinati, Claudio Nucci e Wagner Tiso. É integrante, ao lado de nomes como Geraldo Vianna, Juarez Moreira, Weber Lopes e Fernando Araújo, do Projeto “Violões de Minas”, que reúne os mais destacados violonistas de Minas Gerais. Bacharel em violão pela UFMG e Master of Guitar pela University of Arizona, é professor efetivo de violão da Universidade Federal de Ouro Preto. Tabajara Belo tem se apresentado em importantes festivais e projetos de música instrumental no Brasil e no exterior. Já atuou como solista junto à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em disco ao vivo sobre a obra do compositor Tavinho Moura. Conquistou o prêmio de Melhor Instrumentista do BDMG Instrumental 2008. Fez turnê pela Europa - Itália, França e Portugal - com a cantora Déa Trancoso. Aclamado pela imprensa especializada (Revista Violão Pro, Revista Guitar Player), seu CD de estréia recria, em arranjos vigorosos, pérolas da canção brasileira de ontem e de hoje. Lançou, em 2009, seu segundo disco – “Suíte Brasil”, em parceria com o flautista Bruno Pimenta. No primeiro semestre de 2011, em turnê nos Estados Unidos, percorreu cinco estados americanos realizando concertos e workshops. Atualmente, está em fase de pré-produção de seu terceiro CD, que privilegia sua produção autoral.

Sobre o Museu do Oratório
O projeto Ofício da Música tem o patrocínio da Gerdau. Para manutenção de suas atividades o Museu do Oratório conta com o patrocínio da Gerdau, Oi, Cemig e Grupo CCR por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura e com apoio da Oi Futuro.

Ofício da Música com Tabajara Belo
Dia 21 de agosto, quinta-feira, às 19h30
Local: Hotel do Teatro - Rua Costa Sena, 307 - Ouro Preto
Entrada Gratuita


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Museu das Reduções, que preserva cinco séculos da arquitetura nacional, comemora 28 anos de fundação

Instituição foi fundada no dia 15 de agosto de 1986 e é uma das principais atrações turísticas de Ouro Preto

Nas ruas, prédios coloniais e ladeiras íngremes de Ouro Preto é possível conhecer um pouco da história do Brasil e da cultura mineira. Além disso, a cidade Patrimônio Cultural da Humanidade também é responsável por preservar a memória de cinco séculos da arquitetura nacional. Isso porque o Museu das Reduções, instituição instalada no distrito de Amarantina, completa 28 anos de fundação, com seu estatuto registrado em 15 de agosto de 1986 e conta, de forma diferente, parte da história de 24 municípios de 15 Estados do País.

Foto: Leo Homssi
 Pernambuco, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Sergipe e Minas Gerais: todos esses estados, além do Distrito Federal, se encontram no espaço, que conta com 29 réplicas reduzidas e que representam, entre outros, os ciclos econômicos: do ouro (Casa dos Contos, em Ouro Preto); da cana (Engenho São João, em Itamaracá-PE), do Café (Fazenda do Resgate, em Bananal-SP), a colonização do Brasil, a imigração (Estação de Trem, em Joinville-SC) e a industrialização (Primeira Usina Hidrelétrica da América do Sul, a Marmelos Zero, em Juiz de Fora-MG).

A visita ao museu começa pelo sul do Brasil, passando pelo sudeste, nordeste e centro-oeste, terminando em Minas Gerais, que recebe espaço especial por sediar a instituição. A fidelidade ao modelo original, a precisão e a riqueza dos detalhes das réplicas impressionam, o que faz o Museu das Reduções ser o único no mundo com esta concepção.

A engenhara civil Kátia Regina Soares Peters Fonseca e Silva, de Belo Horizonte, ficou encantada com o espaço. “Acho a obra de muita valia, tanto de trabalho como de história. O Museu é muito bonito, organizado e acolhedor”, destaca.

História da Instituição
Foto: Leo Homssi
No ano de 1978, quatro irmãos da família Vilhena, responsáveis pela obra do Museu, começaram a construir miniaturas de importantes edifícios brasileiros. Um trabalho que exigiu talento e paciência, já que todas as obras foram produzidas com o mesmo material empregado na construção dos edifícios originais, obedecendo as mesmas proporções (25 vezes menor que a original). Ênnio foi o artesão-mor, responsável pela criação da técnica da construção e de todo o ferramental. Além disso, era o responsável pelos trabalhos em metal, alvenaria e madeira. Sylvia fez as pinturas manuais em vitrais e azulejos e as esculturas em pedra sabão: imagens sacras, colunas, relevos, brasões, etc. Décio foi o responsável pela parte racional, como escalas, plantas, cálculos, desenhos, etc. Ele fez ainda toda a parte de madeira trabalhada, como portas, treliças, balaústres, canhões, caixilhos de 1 mm de espessura e janelas almofadadas. Já Evangelina coordenou a equipe, além de ter fotografado os monumentos.

Museu investe em educação patrimonial
Aproveitando o rico acervo, a Instituição, que é uma forte atração turística, prêmio nacional do Guia 4 Rodas, também oferece ao visitante a possibilidade de explorar uma das modalidades mais importantes de turismo no país: o pedagógico. Desenvolve, há quatro anos, com o patrocínio da Gerdau e da Cemig Telecom, um dos maiores projetos de educação patrimonial do Estado, o Educandocomarte, que já beneficiou mais de 12 mil alunos da rede pública de ensino.

Convite: Concerto no Museu do Oratório - Ouro Preto/MG


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Duo Gemini, formado por violinistas ouro-pretanas, se apresenta na Série de Concertos do Museu do Oratório

Com repertório diversificado, concerto acontece no sábado, 16 de agosto 

O Duo Gemini, formado pelas irmãs ouro-pretanas Mara e Marina Toffolo, violinistas que também integram a Orquestra Ouro Preto, dão o tom ao próximo concerto no Museu do Oratório. A apresentação é no dia 16 de agosto, sábado, às 18h30, na sede da Instituição (Adro do Carmo, 28 - Centro).

Crédito: Naty Tôrres
 As musicistas não escondem a satisfação em tocar na cidade natal e em um museu tão representativo para o País. “A sensação é sempre estar em nossa casa, com a nossa gente, com a nossa família. Tocar em Ouro Preto nos deixa mais à vontade, já que reencontramos parte de nosso público local. Para nós é muito importante saber que nossos conterrâneos se sentem representados pela nossa arte”, ressalta Mara, que completa: “O Museu do Oratório é sede de uma série de concertos de alto nível e encontro privilegiado da cultura. O convite para fazermos parte de sua programação é motivo honra e de muita alegria”.

Com um repertório bastante diversificado, que vai do erudito ao popular, o Duo Gemini fez questão de escolher canções que revelam a identidade musical da dupla. “É uma mostra do que gostamos de fazer e uma oportunidade de compartilhar essa experiência com o público. Temas clássicos, tango, MBP, Chorinho, Baião e um tributo especial a Dominguinhos compõe o programa”, conta Mara.

Os ingressos para a apresentação são vendidos a R$10,00 na portaria da Instituição. Estudantes e idosos pagam meia entrada. Mediante apresentação de comprovante de endereço, moradores de Ouro Preto não pagam ingresso.

Duo Gemini 
Bacharéis em Música – Violino – pela Universidade do Estado de Minas Gerias e Pós-Graduadas em Musicoterapia pelo Conservatório Brasileiro de Musica (RJ), as irmãs gêmeas Mara e Marina Toffolo têm uma mesma trajetória. Integrantes da Orquestra Ouro Preto desde sua criação (2002), já se apresentaram nacional e internacionalmente em diversos festivais e nas mais importantes salas de concertos, em trabalhos da Orquestra que integram. As violinistas também são produtoras e musicistas do Grupo de Cordas M&M Toffolo, que atua no cenário musical com formações camerísticas variadas.

O Duo Gemini caracteriza-se por ser um trabalho de natureza pessoal, associando as gêmeas ao universo da música sem fronteiras, de natureza experimental, cujo repertório diversificado transita entre o erudito e o popular. O fazer arte se transforma em uma experiência pessoal, intransferível e indissociável de vida interior e comunhão de saberes e competências que fazem duas sempre uma unidade. Trata-se de trabalhar mais que o ofício e a arte musical – patrimônio pessoal de cada uma das gêmeas – mas de compartilhar vidas que jamais se separaram e sonhos em comum.

Série de Concertos do Museu do Oratório
Em 2014, a Série comemora 14 anos, proporcionando aos visitantes e moradores de Ouro Preto raros e belos espetáculos de música erudita, com músicos reconhecidos e repertório variado. A Série de Concertos no Museu do Oratório é realizada pelo Instituto Cultural Flávio Gutierrez e pelo Museu do Oratório, com patrocínio da Gerdau, Oi, CCR, Cemig, pelas Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, com apoio do Oi Futuro.

Serviço:
Violinistas Mara e Marina Toffolo
Dia: 16 de agosto - sábado
Horário: 18h30
Local: Museu do Oratório – Adro da Igreja do Carmo, 28 - Ouro Preto.
Valor: R$ 10,00, inteira, e R$ 5,00, estudantes e idosos. Moradores de Ouro Preto não pagam ingresso- mediante apresentação de comprovante de endereço.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Exposições, papo com foto e oficinas estão na programação do Fotógrafos em Ouro Preto

Encontro movimenta a cidade de 6 a 9 de agosto

A terceira edição do Fotógrafos em Ouro Preto vai movimentar a cidade entre os dias 6 e 9 de agosto. A programação conta com nomes de destaque como Orlando Azevedo, Vilma Slomp, Tereza Siza, Miguel do Rio Branco, dentre outros que compõem uma extensa programação gratuita de exposições e papo com foto, e ainda oficinas para profissionais e iniciantes. O encontro é patrocinado pela Samarco, confira a programação completa:

Papo com foto
No dia 7 de agosto, Manuel Magalhães fala sobre Christiano Junior: Um Açoriano, fotógrafo, na América do Sul. O papo com foto será na Fiemg, às 19h. Manuel José Nascimento Magalhães é figura chave da fotografia portuguesa e investigador na área da História da Fotografia.

No dia 8 de agosto, o fotógrafo Orlando Azevedo fala sobre a Expedição Coração do Brasil, no GLTA, às 19h. A expedição percorreu mais de 80 km mil revelando um Brasil múltiplo e ambíguo.

A pesquisadora e fotógrafa portuguesa Tereza Siza é uma das presenças celebradas pelo Fotógrafos em Ouro Preto 2014. Tereza Siza participa do Papo com foto, no dia 9 de agosto, às 19h, no GLTA. Ela fala sobre a história da criação do Centro Português de Fotografia pelo Ministério da Cultura de Portugal, em 1997,  local que tem como missão salvaguardar, valorizar e promover a acervos fotográficos.

Créditos: Rosauria Lobato
Exposições
Quatro exposições estão abertas a visitação gratuita na programação. A Galeria Fiemg recebe, até 1º de setembro, a exposição Emancipação, inclusão e exclusão. Desafios do Passado e do Presente – fotografias do acervo do Instituto Moreira Salles, com fotografias de Marc Ferrez, Victor Frond e George Leuzinger, entre outros. A exposição tem curadoria de Lilia Schwarcz, Maria Helena Machado e Sergio Burgi e é composta por imagens fotográficas de negros livres ou escravos, no Brasil, ocupados com seus trabalhos, na área rural ou nas cidades. A exposição proporciona um novo olhar para a história de nosso País e a para as técnicas fotográficas utilizadas no século XIX. Está aberta à visitação diariamente, das 9h às 19h.

No Anexo do Museu da Inconfidência está a exposição Dobra sobre Dobra, do Coletivo Olho de Vidro, um grupo de fotógrafos de Ouro Preto, Alexandre Martins, Antônio Laia e Eduardo Tropia e o poeta Guilherme Mansur. A exposição trata da expressão “Pli selon pli”, cunhada pelo filósofo francês Gilles Deleuze, que redefine o sentido do Barroco, apresentando-o como efeito de dobras. A exposição está aberta a visitação até o dia 10 de agosto, de terça e domingo, das 12h às 18h.

O artista Miguel Rio Branco vem a Ouro Preto para a mostra Maldicidade, no Museu Casa dos Contos. A exposição é composta por mais de 40 imagens, em grande parte inéditas, captadas entre 1970 e 2010, além de vídeos e uma instalação que mostram a variedade de cenas urbanas ao redor do mundo. O acervo forma uma construção poética de sua visão das metrópoles. Miguel Rio Branco é pintor, fotógrafo, diretor de cinema, além de criador de instalações multimídia. Possui obras no acervo de coleções públicas e particulares europeias e americanas. A exposição pode ser visitada até o dia 1º de setembro, de terça a sábado, das 10h às 17h; domingo, das 10h às 15h e segunda, das 14h às 18h.

A quarta exposição traz uma reflexão sobre a produção de reportagens visuais elaboradas com a exposição “A natureza do fotógrafo”. A abertura acontece no dia 7 de agosto, quinta-feira, às 11h15, na Galeria Inverso (Rua Getúlio Vargas, 248, Rosário). O trabalho é fruto de um esforço coletivo de sete artistas, com passagens por grandes revistas como a National Geographic, que são motivados pelo desejo de apresentar as transformações que acontecem no mundo através de lentes. O trabalho é resultado de pesquisas e estudos que foram realizadas com dedicação, criatividade e muita paciência dos fotógrafos Érico Hiller, Izan Petterle, João Marcos Rosa, Luciano Candisani, Mauricio de Paiva, Rodrigo Baleia e Victor Moriyama. Está aberta à visitação diariamente, das 9h às 19h.

Oficinas
O festival oferece 100 vagas distribuídas em quatro oficinas que estão com inscrições abertas até o dia 6 de agosto. Os valores variam de R$200 a R$330 e as inscrições devem ser feitas diretamente no site www.fotografosemouropreto.com.br.

A oficina “Fotografia em Transe” será ministrada pelo fotógrafo português Orlando Azevedo e acontece nos dias 7 e 8 de agosto. A fotógrafa paranaense Vilma Slomp ministra a oficina “Lumen & Lux” de 7 a 9 de agosto e propõe por meio do processo criativo da artista, orientar o participante sobre o trabalho fotográfico. Para os iniciantes na arte de fotografar, a oficina “Um olhar”, com o fotógrafo ouro-pretano Eduardo Tropia é a opção do Festival. A oficina acontece entre os dias 7 e 8 de agosto e tem como foco as técnicas fotográficas, de luz e manuseio do equipamento a partir de passeios orientados pelas ruas de Ouro Preto. Com uma proposta diferenciada Nilmar Lage ministra a oficina “A poesia está no tato e na audição”, que acontece de 8 a 9 de agosto. A experimentação propõe fotografar usando outros sentidos como tato, olfato, audição, buscando uma sensibilidade que pode estar ofuscada pelo olhar.

Um destaque desta edição é a oficina ND – Novas Possibilidades Narrativas promovida pela Agência Nitro de Belo Horizonte. A oficina tem como objetivo proporcionar a participação em um projeto concreto que é a 4ª edição da Revista ND, discutindo a imagem em todas as suas possibilidades. As inscrições estão encerradas.

Noite no Beco
Para confraternizar com os participantes, o Fotógrafos em Ouro Preto promove a “Noite no Beco” nos dias 8 e 9, sexta e sábado, a partir das 22h, na Travessa Padre Camilo Veloso, no Centro.

Confira a programação completa e gratuita:

Papo com foto

Manuel Magalhães fala sobre Christiano Junior: Um açoriano, fotógrafo, na América do Sul.
Dia 7 de agosto, às 19h.
Na Galeria Fiemg (Praça Tiradentes, 4, Centro)


Expedição Coração do Brasil, com Orlando Azevedo
Dia 8 de agosto, às 19h
No GLTA - Rua Paraná, 136. Centro

"Uma casa da Fotografia", com Tereza Siza
Dia 9 de agosto, às 19h.
No GLTA - Rua Paraná, 136. Centro

Exposições

Emancipação, inclusão e exclusão – Desafios do Passado e do Presente – Fotografias do acervo do Instituto Moreira Salles
Visitação: até 1º de setembro, de segunda a domingo, das 9h às 19h
Na Galeria Fiemg - Praça Tiradentes, 4 – Centro
Informações: (31) 3551-3637

Dobra sobre dobra – Coletivo olho de vidro
Visitação: até 10 de agosto, de terça a domingo, das 12h às 18h.
Na Sala Manoel da Costa Athaíde, Anexo do Museu da Inconfidência.
Informações: (31) 3551-4977

Maldicidade – Miguel do Rio Branco
Abertura: 6 de agosto, quarta-feira, às 19h.
Visitação: De 6 de agosto a 1º de setembro, de terça a sábado, das 10h às 17h; domingo, de 10h às 15h e segunda, de 14h às 18h.
No Museu Casa dos Contos - Rua São José, 12, Centro.
Informações: (31) 3551-1444

A natureza do Fotógrafo - Érico Hiller, Izan Petterle, João Marcos Rosa, Luciano Candisani, Mauricio de Paiva, Rodrigo Baleia e Victor Moriyama 
Visitação: de 7 de agosto a 1º de setembro, das 9h às 19h.
Na Galeria Inverso - Rua Getúlio Vargas, 248, Rosário

Agenda de Concertos Regulares - Órgãos Históricos de Minas Gerais Agosto de 2014 (Mariana, Tiradentes)

Órgão da Sé - Mariana

08/08 - sexta-feira - 11h30
Josinéia Godinho

10/08 – domingo - 12h15 - Dia dos Pais
Elisa Freixo

15/08 - sexta-feira - 11h30
Josinéia Godinho

17/08 – domingo - 12h15
Josinéia Godinho

22/08 - sexta-feira - 11h30
Josinéia Godinho

24/08 – domingo - 12h15
Elisa Freixo

29/08 - sexta-feira - 11h30
Elisa Freixo

31/08 – domingo - 12h15
Elisa Freixo


Órgão da Matriz de Santo Antônio - Tiradentes
15/08 – sexta - 20h
Concerto especial com Elisa Freixo e a soprano Elenis Guimarães

23/08 – sábado - 19h
Dieter Pabst, durante a Missa na Matriz

29/08 – sexta - 20h
Jayme Guimarães


Órgão da Sé - Mariana
Órgão Arp Schnitger, na Catedral da Sé de Mariana
Crédito: Leo Homssi
Foi construído na primeira década do século XVIII, em Hamburgo (Alemanha), por Arp Schnitger (1648-1719), um dos maiores construtores de órgãos de todos os tempos. O instrumento foi enviado inicialmente a uma Igreja Franciscana em Portugal e chegou ao Brasil em 1753, como presente da coroa portuguesa ao primeiro Bispo de Mariana.
Reinaugurado em 1984, o Órgão Arp Schnitger é um dos atores principais da vida musical de Mariana, acompanhando missas e celebrações litúrgicas, além de ser apresentado em concertos regulares e internacionais, que traz ao Brasil organistas de renome mundial.

Os Concertos Regulares do Órgão Arp Schnitger acontecem às sextas-feiras, às 11h30, e aos domingos, às 12h15, na Catedral da Sé em Mariana/MG. Ingressos a partir de R$ 28,00. Para agendar grupos e ter mais informações, entre em contato pelo telefone  (31) 3558-2785  ou pelo e-mail orgaodase@uai.com. O site do projeto de concertos é www.orgaodase.com.br.

Órgão da Matriz de Santo Antônio - Tiradentes
Reinaugurado a 7 de fevereiro de 2009, o órgão da Matriz de Santo Antônio enche de novo a cidade de Tiradentes/MG com sua bela sonoridade. Exemplar do século XVIII, o órgão daMatriz foi encomendado em 1785 ao organeiro português Simão Fernandes Coutinho, na cidade do Porto. A Vila de São José do Rio das Mortes, nossa atual Tiradentes, vivia a efervescência musical do período barroco e o órgão acompanharia a liturgia e as celebrações familiares. Restaurado agora de modo pleno, o órgão da Matriz de Santo Antônio é motivo de orgulho. Voltou a ser um dos centros da vida comunitária, religiosa, cultural e musical da cidade de Tiradentes

Os concertos no Órgão da Matriz de Santo Antônio acontecem às sextas-feiras, às 20h. Ingressos a R$ 30,00 e R$ 20,00 (para idosos e estudantes com carteira)


Toda essa história continua viva por causa do trabalho incansável das organistas Elisa Freixo e Josinéia Godinho, responsáveis pela manutenção dos dois instrumentos.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Violoncelista russa Svetlana Tovstukha é atração deste domingo em Tiradentes

Evento integra a programação do Festival Internacional Artes Vertentes que acontece de 12 a 21 de setembro

Créditos: Festival de Artes Vertentes
O Festival Internacional Artes Vertentes de Tiradentes apresenta em parceria com o Museu da Liturgia, um concerto especial com a violoncelista russa Svetlana Tovstukha, no dia 10 de agosto, domingo, às 19h. No programa obras de Johann Sebastian Bach, Marin Marais, Jean Sibelius e Pablo Casals. O concerto acontece no Museu da Liturgia (Rua Jogo de Bola, 15, Centro, Tiradentes). Os ingressos custam R$10 e os alunos das ações educativas promovidas pelo Festival têm entrada gratuita.  

Svetlana Tovstukha estudou com o grande violoncelista Daniil Shafran e toca regularmente em importantes salas de concertos tais como o Palau de la Música de Barcelona, a Philharmonie de Kazan e o Auditório da Academia Santa Cecilia, em Roma. Realizou gravações para a Sony e para Colomna Clássica.

Mais sobre o Festival
Com atrações vindas de 15 países, a terceira edição do Festival Internacional Artes Vertentes promete movimentar Tiradentes de 12 a 21 de setembro. Grandes nomes da literatura, música, cinema, dança e artes cênicas estão na programação que propõe um diálogo entre gerações, linguagens  e artistas de várias partes do mundo. Na programação literária o Festival traz ao Brasil pela primeira vez uma das mais respeitadas escritoras experimentais dos Estados Unidos, Harryette Mullen para atuações ao lado do cultuado poeta brasileiro Leonardo Fróes. Na música, o compositor palestino Samir Odeh-Tamimi é outro destaque da edição, como compositor em residência do Festival.

Apoie o Festival Artes Vertentes: Festival Internacional de Artes de Tiradentes, através da campanha de mecenato coletivo (Crowdfunding) na plataforma do Catarse.